Para o Velho Chico!



Meu pai, sou feliz por seus genes em mim e por fazer de mim a todo instante, um pouco de você. Guardo sempre lembranças de você, um retrato, seu sorriso, seu olhar. Sinto saudade das brincadeiras que você fazia e tudo já se foram e no entanto não me deixam jamais mas sei que você eternizou em mim e em meus descendentes!
Lembro demais do dia que tu partiste da vida para a morte ou vida eterna, mas uma coisa sei: hoje sou, porque, um dia, você existiu. Sabe pai, agradeço-lhe o colo, a bronca, o estímulo, a proteção. Acho que tudo valeu!
Sabe! No dia em que tu partiste, pra mim foi um sonho. Mas no dia seguinte, a realidade foi cruel. Procurei-te: por todos os cantos da casa e não te encontrei procurei-te pelo céu pelas minhas veias e não te encontrei pelas esquinas das ruas e não te encontrei. Onde estás meu pai? Que não te encontrei!
Procurei nas vozes das pessoas mas não te encontrei. Onde estás, meu pai, que não responde! Não te encontrei meu pai... Você não está aqui, mas está no nosso coração. Mas sigo em frente, sabendo que, de um jeito ou de outro, vai estar sempre comigo. Sigo em frente, sem entender o mistério que nos separou mas sei meu pai, por tudo, muito obrigado. (Carlinhos Lira, nos arredores do bairro Nova Gerty)